domingo, 2 de outubro de 2016

Era tudo o que ela queria, mas não eu, não por enquanto

O livro começou sem graça, pensei em desistir da leitura umas 3 vezes antes mesmo de chegar à quinta página. Mas como boa leitora, eu sei que às vezes, a paciência é o que torna histórias maravilhosas. A história desenrolou bem e no final do 2° capítulo, a autoria nos convida a mergulhar na mente da personagem principal, a Gabriela e descobrir o que ela queria.

Imagine que você estivesse lendo o mesmo livro que eu, e nesta parte descreve-se uma cena comum: no meio da praça de alimentação de um shopping havia pessoas comendo(óbvio), famílias inteiras aproveitando o domingo à tarde, pessoas fazendo compras, vendedores vendendo, nada demais, correto?

Agora se te perguntassem o que essa pessoa que via essa cena mais queria, você responderia o quê? 

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Antes de continuar a leitura, eu reli o parágrafo e memorizei cada detalhe...cada loja descrita, cada pessoa apresentada, cada emoçao.. Todas as situações foram expostas de forma a pensarmos realmente que a personagem estava indagando sobre sua vida e imaginando como seria estar na pele das outras pessoas. Até o momento que ela descobre o que realmente quer. 

Talvez eu não vá conseguir expressar bem a minha frustração ao perceber que a personagem até então sonhadora e determinada(quem nunca?), queria a coisa mais clichê dos livros que possuem mulheres como protagonistas: Um namorado.

Talvez um dia, no futuro, quando alguém chegar de jeito e querer ficar. Até lá, só gosto da Gabriela no livro mesmo.



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